Esta noite sonhei.
Sonhei que o PCP ia votar contra o orçamento rectificativo. Devo ter dado meia dúzia de voltas na cama para ver se essa ideia saía da minha cabeça, mas lá voltava tudo ao mesmo. O PCP ia votar contra o orçamento rectificativo e o PEV e o BE também não iam facilitar.
Então ao primeiro golpe de vento, os donos da geringonça vão com as calças nas mãos pedir ajuda aos partidos aos quais puxaram o tapete? E aqueles que estão na lapela dos donos da geringonça, aqueles que bradavam que havia estabilidade no terreno e a caranguejola ia ser tipo carro F1, na primeira necessidade de mudança de pneus nem conseguem colocar 4 rodas de carroça?
E os largos sorrisos começam a dar lugar a cãibras e as pontas dos lábios dos proprietários do «F1» começam a descair com a força da gravidade. Gravidade das decisões que a fome de poder podem vir a dar mau resultado.
Se calhar sonhei.
Com tudo o que tem passado já nem sei se foi esta noite ou noutra qualquer e só agora me lembrei ou se o sonho realmente aconteceu.
Numa aldeia distante, a Junta de Freguesia pediu aos habitantes que escolhessem a cor para se pintar o pavilhão gimnodesportivo.
Foram apresentadas quatro propostas diferentes.
A mais votada teve uma derrota estrondosa porque não conseguiu mais de metade dos votos.
Assim juntaram as outras 3 cores, que em conjunto obtiveram a maioria dos votos. Mas a mistura destas 3 cores resultou uma cor que ninguém tinha escolhido e mesmo alguns de um grupo que propôs uma das cores não gostaram deste resultado final !!!
Tenho agora a certeza que foi um sonho porque isto não lembra ao diabo nem tem jeito algum.
Esta noite sonhei!
Sonhei que foi feito um inquérito sobre os gostos culinários, onde perguntavam às pessoas o que é que gostavam mais de comer:
36.8% responderam costeletas e batatas
32.4% escolheram peixe
10.2% preferiam alface
8.3% gostavam era de favas
Como havia falta de tachos, disseram que iam cozinhar em conjunto o peixe, a alface e as favas!!!
Houve um burburinho na sala, pois muitos diziam que nunca se tinha visto juntos tais ingredientes e que se soubessem que ia ser assim teriam escolhido outra coisa qualquer.
Não percebo porque é que tive este sonho, na vida real nunca seria possível acontecer algo semelhante!!!
Esta noite sonhei!
Sonhei que, mesmo com todos os apertos que os portugueses tem levado, o PS não descola dos trinta por cento e, António Costa tem sondagens que dizem que a corrida autárquica não vai ser um passeio.
Não pode ser verdade, o PS já deve ter mais de 40% de tendência de voto, mas agora não vou acordar de propósito só para ir verificar esse valor.
Tozé Seguro energéticamente como é de seu timbre diz para si próprio, com um tom de voz macilento, o que tem de ser feito.
- Isto tem de ter solução. Mas a quem vou pedir ajuda?
Desesperado telefona a António Costa com o telefone dos milagres. Se este telefone consegue reatar a amizade de Manuel Alegre e Mário Soares também o consegue fazer em relação a si e António Costa, ainda para mais se for para resolver um problema comum.
- Está é o António?
- Tou, quem fala?
- Daqui fala o Tozé. Estava aqui a olhar para as sondagens e verifico que precisamos de fazer alguma coisa para ver se modificamos isto porque estes valores estão um bocadinho anémicos.
- A resposta é fácil. Não há nada como aparecer na comunicação social. Por exemplo, eu finjo que quero ser secretário-geral, - não é preciso ser grande actor para interpretar a realidade diz o António para os seus botões -, depois digo que já não quero, depois digo que tens de unir o PS em 15 dias e vamos alimentando a comunicação social com estas histórias.
Isto dura alguns dias, tudo corre sobre rodas, o PS ganha publicidade gratuita nos meios de comunicação social e é então que ficam todos estupefactos. Por que é que tinha de vir um tal de Bento que sendo 16 nem é o primeiro, introduzir ruído no que é realmente importante e ficar ele com a abertura dos telejornais?
Entretanto acordo e fico sem saber se alguma coisa corresponde à realidade e como é que isto vai acabar.
Mas fico na expectativa.
É sempre a mesma coisa uma chuvada nocturna e é um dorme/acorda, acorda/dorme e sonha e sonha outra vez e novamente.
Há pouco tempo iniciei-me no Facebook. Pedi amizades, aceitei outras, muitas delas só para saber o que as pessoas pensam. Foi o caso de Maria que encontrou, e aproveitou, a sua janela de oportunidade e chegado o momento, levantou alto a sua voz ganhando uma notoriedade interessante. A Maria quer ser minha amiga? Ok amizade aceite.
No seguimento de Manuela Ferreira Leite entrar em campanha pelo PSD, Maria coloca no Facebook uma notícia velha como se fresquinha fosse, da altura em que se estava a proceder à eleição para lider do PSD, induzindo as pessoas em erro. E o título da notícia era que se fosse hoje, o hoje de há mais de um ano, Manuela não convidaria Passos Coelho para deputado. Quando coloco um comentário a dizer que era uma notícia descontextualizada Maria «desamiga-me».
Este é o tipo de pessoa que está sempre pronta a piscar o olho ao chefe, quando pensa que não chega pisca os dois olhos e tanto os pisca que deixa de ver a realidade.
Não acredito que isto tenha acontecido, pois Maria é uma grande democrata e eu não tenho acesso à sua página porque tudo foi um sonho e nunca fomos «amigos».
Esta chuva, como de costume não me deixa dormir um sono descansado.
Espero que as pessoas que manifestaram interesse em ir ao Passeio Pedestre de Colares até aos Capuchos e volta, não tenham receio pela eventual queda de alguns aguaceiros e venham divertir-se com as belas paisagens e caminhos perfeitos, onde é possível apanhar castanha, pequena mas saborosa e além disso os medronhos já estão maduros nas árvores e são sempre um sucesso. Estava eu preocupado com tudo isto, razão pela qual o sono parecia estilo pisca pisca, ora adormecia, ora acordava. E sonhei. Sonho ou realidade? Realidade ou pesadelo?
- BOOOOOOOOOOOOLAS. Renheda-se. Vida a minha. Logo eu o melhor 1º ministro que há memória, pelo menos o mais bem vestido, cai em cima de mim todo este rol de problemas. Por que é que fui arrogante e não dei ouvidos à Maria Manuela? Arrogante?, queria dizer personalidade vincadamente forte. Luis Amado, como é que vamos sacudir a água do nosso capote? Como é que vamos resolver o meu problema?
- O teu problema? Queres dizer o problema do país - admira-se o ministro dos Negócios Estrangeiros.
- Não percebes? - reage, com desagrado, o 1º ministro - Se o governo cai, o que é que eu vou fazer na vida? e Portugal não está preparado para viver sem a minha visão. Sim, porque como toda a gente sabe eu sou um grande visionário.
Luis Amado fica um momento pensativo e acaba por dizer: O problema que foi criado é grande, mas se o dividirmos por 2, ficamos só com metade do problema para o nosso lado - reflecte Luis Amado em voz alta - Sim! - Responde Sócrates numa atitude exclamativo/expectante.
- Então - continua o ministro - quando tu estiveres fora do país, em Macau, eu dou uma entrevista a um jornal, a dizer que deveria ser criado um governo de salvação nacional, dividindo assim esta situação com a oposição. Se for preciso até digo que estou disponível para saír, para outro Partido indicar um nome para o Ministério dos Negócios Estrangeiros.
Sócrates, semicerra os olhos, fica pensativo, pesa os prós e os contras e acaba por dizer: Mas assim, parece que já não tenho mão nos meus ministros. Por outro lado não sou eu que coloco essa questão em cima da mesa e até posso dizer que estamos disponíveis para essa solução e a oposição é que não quer ajudar Portugal em tempo de dificuldades. Assim, não vai parecer que estou a pedir alguma coisa a alguém. Sim, porque como sabes, eu não tenho que pedir nada. Eu posso, quero e mando.
Entretanto adormeci profundamente e não sei qual foi o resto da conversa.
Não sei se posso confiar nos meus sonhos, não fazendo portanto ideia se alguma coisa parecida terá, ou não, acontecido e também não li os jornais do fim-de-semana.
Dormi pouco e mal. Sonhei.
Duas da manhã. Ao fim de 14 horas de negociações aparece a Ministra da Educação a dizer que havia acordo com os sindicatos sobre o estatuto dos professores. Falou a ministra, começa a falar um sindicalista e adormeço.
Duas da manhã... 14 horas a negociar... 4 sindicatos... 4 salas... o elevador a subir e a descer, a levar e a trazer a ministra. Cede. A Maria de Lurdes Rodrigues deve estar estupefacta. A ministra torna a ceder. O topo da carreira é já ali. Os jornalistas a ver. À espera. Porquê? Qual a pressa? Silêncio.
Outro sonho... ou não.
Mais de 90 mil assinaturas a pedir um referendo ao casamento homossexual. Quem está contra. Os partidos de esquerda. São os mais democratas, assim o dizem... volto-me para o outro lado... Vai haver referendo... Não. Acho que não. De certeza que sim pois dar a palavra às pessoas é a excelência da democracia. Não. Não vai haver referendo.
Volto ao sonho ao lado. Junto os dois.
Afinal talvez houvesse necessidade de haver outra notícia forte. Seria a forma de retirar parte dos holofotes desta notícia. É a democracia canhota.
Acordo. 5 da manhã. Estou a adormecer. Talvez ao acordar descubra que não vai haver referendo e o sonho se concretiza.
Não acredito. Os partidos da esquerda são os mais democratas. Eles o dizem. Mas, ser e dizer não são o mesmo verbo. Ah.
Esta noite caí na esparrela de me deitar mais cedo, e a meio da noite acordei, adormeci, acordei novamente, tornei a adormecer, sonhei...
Sonhei que uma aluna do 3º ano, tinha feito a prova de aferição, de Português, do 4ª ano, prova apresentada pela sua professora e tinha acertado todas as respostas.
Esta é com certeza uma aluna de sonho, pois a prova tem um honesto grau de dificuldade para os alunos a que se destinam. Além disso, a ministra da Educação, Maria de Lurdes Reis Rodrigues, afirmou que o resultado das provas deste ano melhoraram porque os docentes tiveram a preocupação de realizar as provas dos anos anteriores e trabalharem as dificuldades dos alunos.
Mas, afinal houve pelo menos outra aluna do 3ª ano, que também acertou todas as respostas. Mau! Mau não, excelente. 2 excelentes. Mau, mau é que alguma coisa não está a bater certo.
«A prova parecia um texto do 1º ano, só mudava o sujeito e o predicado». Diz a aluna, com ar estupefacto!
Bem, vou tentar acordar novamente, pois este sonho não tem lógica nenhuma. A ministra diz sempre a verdade. É uma ministra do governo português. Não ia falhar.
Pois não, monologuei comigo próprio. Quem falhou foram as miúdas, que não tinham nada de dar as respostas correctas a todas as perguntas.
Esta noite sonhei.
Tal como de costume, quando não consigo o meu soninho profundo lembro-me de coisas que não passam de sonhos ou mesmo pesadelos.
Tal como é usual, num determinado dia, os alunos já estavam distribuídos pelas diversas turmas da sua escola. Vai que não vai e foi, queria dizer, vai alguém mais esperto que os outros e refaz as turmas.
Estou eu a observar isto tudo, do alto do meu sonho, abro os olhos de espanto, quero dizer pestanejo suavemente e dou comigo a murmurar, para não acordar. Então, mas o que é que aconteceu? Fazer o mesmo trabalho duas vezes, isso não é um incremento de produtividade. Não passa de um desgaste de energia.
Devo ter dormido mais 40 ou 50 segundos quando chegam os prof's que tinham inicialmente feito esse trabalho e incrédulos abrem e fecham a boca, estupefactos, como peixes fora de água. Afinal o que é que tinha acontecido? Os alunos com boas notas ficaram juntos, sendo essa a turma escolhida pelos espertos e os de menor aproveitamento ficaram em outra turma para quem não teve oportunidade de escolher. Como um dos factores de avaliação dos professores tem a ver com o desempenho das turmas, estes espertos partiam de uma posição priviligiada.
Já estava com a cabeça à roda e a pensar que estava realmente a sonhar pois aquilo não podia ser verdade, quando ouvi alguém a barafustar que estavam a brincar com o seu trabalho, que assim não podia ser... e ao fundo ouve-se uma voz: «está calado senão vais ter problemas...»
Só podia ser alguém que sentia ter poder para poder dizer o que disse e fazer o que fez. Aqui fiquei com a certeza que estava a sonhar pois isso podia passar-se no tempo da outra senhora, agora, nos dias de hoje era completamente impossível.
Mas que eu sonhei, sonhei.
Estava eu a dormir muito descansado, quando comecei a sonhar. Virei-me para o outro lado, pois sonhar deixa-me cansado, irritadiço e por vezes preocupado com as coisas sem nexo que entram dentro de mim. Eu perdi e o sonho triunfou em toda a sua magnitude. Aqui vai o que aconteceu... ou não.
Num país do chamado Antigo Bloco de Leste, a economia foi aberta à iniciativa privada. Mas aí começaram os problemas. Quando o negócio começa a apresentar resultados, a polícia financeira, apresenta-se ao proprietário e diz que a empresa vai ser nacionalizada porque o processo não foi bem conduzido. Apresentam um papel para os proprietários assinarem, que diz que oferecem o referido empreendimento. Se por acaso não há boa vontade para o documento ser assinado, o tom de conversa começa a ser pedagógico como por exemplo lembram que o empresário tem família, tem filhos, netos e depois desta lição as empresas passam com mais facilidade para as mãos do Estado.
Para finalizar, lembro-me de ouvir lá ao longe, que este país quer entrar para a NATO. Mas não é para admirar esta espécie de contradição, entre falta de democracia e bom entendimento com os USA, pois em tempos este país, deu a mão ao Iraque, sendo seu dirigente um ditador que mais tarde veio a ter um destino fatídico às mãos dos mesmos Estados Unidos da América, quando deixou de ser útil.
Não sei se isto se passa, passou ou virá a acontecer, só estou a contar tal e qual como me apareceu em sonho. E eu que nem o chamei. Shut vai-te embora, deixa-me dormir em paz.
Caros ajudantes, leia-se vereadores, vamos fazer um brandstorm, mandamos uns bitaites para cima da mesa, baralhamos, tornamos a mandar ao ar, lemos, juntamos e misturamos as várias ideias para conseguir ajudar a arranjar dinheiro para pagar a despesa corrente - disse o Costa do alto do seu cadeirão, enquanto tira os óculos, limpa-os com um guardanapo de papel, para dar o exemplo de contenção, além de que este gesto obriga as pessoas a reparar que o dito usa óculos e o nosso saber empírico diz-nos que um «caixa-de-óculos» é pessoa inteligente. Pelo menos era o que pensávamos quando éramos gaiatos.
Depois de muitos copy paste, mexe e remexe, que não vou aqui relatar, pois ninguém tem paciência para textos bacocos muito compridos, chegaram à grande solução.
Ó pá. Este pá é para contextualizar pois vou falar do Sampaio. É pá há meia dúzia de anos, houve quem dissesse que se se juntasse todos os carros que entram diariamente em Lisboa, dava para encher a auto-estrada de Lisboa ao Porto. Era um bom alvo para nos ajudarem a resolver os nossos problemas de tesouraria - disse um ajudante a querer mostrar serviço, pois daqui a 2 anos há novamente eleições e os lugares nunca estão garantidos.
O Costa olha por cima dos óculos, arregala os olhos, estica os lábios, recolhe-os novamente, conta até 10 até ficar mais calmo, pois gostava de ter sido ele a ter a ideia e diz com o seu melhor sorriso de ocasião. Bem pensado, ainda por cima essa malta é pessoal que não vota no concelho e daqui a 2 anos há novamente eleições.
Até parece que tem todos a mesma preocupação.
Todos os carros estacionados em 2ª fila, essa grande instituição nacional do chico-espertismo, são autuados. Como o Pavlov explicou, condicionamos o indivíduo e ao fim de duas ou três multas, vai com o rabinho entre as pernas pôr o seu carro no estacionamento pago.
Mas, se calhar não há estacionamento pago para todos os automóveis em Lisboa. Talvez fosse melhor haver parques de estacionamento não pagos junto às estações de comboio para que não entrem tantos automóveis em Lisboa e promovendo assim a utilização dos transportes públicos - diz um, preocupado com a selva de pneus com os seus gritos, leia-se chiadeiras dos travões e os sinais de fumo, leia-se tubos de escape a debitar CO2.
O chefe e os restantes ajudantes olham incrédulos para o ingénuo e dizem em coro. Ó meu infeliz, a nossa preocupação é dinheiro, não a quantidade de automóveis que vem poluir Lisboa e desgastar as nossas estradas.
Pensando bem, agora que estou a contar o meu sonho, não é crível que tivessem todos utilizado esta quantidade de palavras e em conjunto. Então caí em sono profundo e só hoje é que ouvi na comunicação social o resultado desta reunião. Tolerância zero para os carros em 2ª fila. Bloqueio dos carros e consequente multa.
Para ser sincero, sobre este sonho não tenho dados que me permitam dizer que correspondem à realidade, mas que podia ter acontecido assim, ai isso podia.
Esta noite sonhei.
Acordei, com um grito, todo suado, isto sem ser nada de libidinoso, pois estava estarrecido.
O meu sonho, vinha no seguimento desse programa de televisão, em que muito democraticamente se vai eleger quem foi o «maior» português de todos os tempos.
Estava a decorrer um boato em que o Salazar estava a ter uma votação muito expressiva, e tinha reais possibilidades de ganhar, resultante dos votos dos saudosistas do antigamente. Então os comunistas correram para o telefone e com a chamada de valor acrescentado votaram em massa no Cunhal. No dia em que se ia conhecer o grande homem deste Portugal ficámos a saber que os melhores colocados para ganhar esta competição eram mesmo Cunhal e Salazar.
Dei um grito e acordei... e então o Infante D. Henrique e o D. João II, o Vasco da Gama, que deram mais mundos ao mundo. O Camões que cantou aqueles que pelos seus feitos se foram da lei da morte libertando. E o Marquês de Pombal?
Ah, afinal tinha sido somente um sonho. Era preciso ter uns horizontes demasiado tacanhos, para que tal resultado da votação se viesse a verificar.
Para ser sincero, o conceito deste programa é demasiado bacoco para o meu gosto, como se fosse possível desta forma aferir a grandiosidade dos diversos portugueses nos 800 anos da nossa história.
Quantos ficaram esquecidos na bruma dos tempos?, quantos currículos foram branqueados?
Qualquer coisa serve para fazer programas de televisão. Qualquer dia, colocam uma casa cheia de câmaras de filmar, uma dúzia de indivíduos a viver nessa casa e fazem disso um programa de televisão.
Com a chuva a bater na janela do meu quarto, não consigo dormir profundamente e lá vem os sonhos, ou os pesadelos.
Esta noite sonhei que o tema da reunião de um conselho de ministros era a necessidade de dar resposta ao facto de que com a reorganização das urgências hospitalares mais de um milhão de utentes ficarem a mais de 45 minutos deste serviço.
Como é que vamos descalçar esta bota, diz o Primeiro Ministro (PM) Sócrates, com os olhos a piscar, e sem sombra de sorriso.
Entretanto dou voltas e mais voltas na cama, também eu preocupado, com este facto.
Depois de alguns momentos de puro nervosismo, porque todos querem agradar ao chefe e ficarem fora de uma futura remodelação, alguém levanta a mão e pede para falar, era o Ministro da Economia, Manuel Pinho.
Isso é um problema de maquilhagem ou cosmética dos números. Ora bem, a solução está na palavra Urgências. Basta seguir o meu exemplo, quando é urgente, ponho o carro a 212Km/h. Assim pelas minhas contas, ficavam somente 100 mil utentes a mais de 45 minutos de distância.
O PM fica estupefacto. Mas por que é que nunca tinha pensado nisto?
Para ser sincero, não sei se o meu sonho tem correspondência com a realidade, mas a passagem de 1 milhão para cem mil sem fazer nada é obra. Como diria um antigo PM é só fazer as contas.
Alguém que as faça.
Com o calor que temos tido de noite, não consigo descansar com o aproveitamento que seria desejável, estou portanto cansado de muita coisa e como não dormi profundamente lembro-me do meu sonho.
Sonhei que estava um «pato-bravo» a falar com um alto dirigente de um partido político, que «de tão alto até pode fazer tonturas».
A conversa foi mais ou menos assim. «Então agora tem de fazer uma estátua a mim, pois a outra que foi feita, naquela homenagem, fui eu que a paguei». No meu sonho, parece que ainda estou a ver o dito político a virar as costas à dita «ave», com o seu sorriso mais amarelo para expressar o que lhe ia na alma.
Virar só as costas e fingir que nada se passa não é solução.
Só me lembro de pensar, então não há ninguém que corte as penas a estes «animais»?
Mas estas coisas dos sonhos nunca sabemos se realmente aconteceu ou não.
Ou sim!
Esta noite sonhei que os chamados «selos do carro» estavam todos impressos, mas não eram colocados nos distribuidores.
No meio do meu sonho, comecei a pensar, o que é um exercício bastante difícil quando estamos a dormir, o porquê desta situação. No meio da escuridão fez-se luz. Então se os selos que não são colocados à venda são os mais baratos e como o prazo da compra dos ditos foi dilatado um mês, então o Estado vai usufruir do dinheiro dos que entretanto já foram vendidos e as Câmaras Municipais vão receber um mês mais tarde, ou será que sonhei mal?
A isto chama-se engenharia financeira, ou ilusionismo.
Ele há cada sonho. Para o sonho ser ainda mais estranho só faltava sonhar com Tulipas.
(Esta é uma piada privada).
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