José Mourinho recusou-se a responder à letra às críticas de Alfredo Di Stéfano, que disse que o Real Madrid tinha sido um rato no último jogo contra o Barcelona, afirmando: «Alfredo é uma das pessoas mais importantes da história do Real Madrid. Eu não sou ninguém na história do Real Madrid. Há que respeitar e não comentar”, disse Mourinho, na véspera de novo embate com o Barcelona, desta vez na final da Taça do Rei.»
O facto do Benfica ter, lamentavelmente, apagado a luz e ligado o sistema de rega do estádio da Luz, quando o FCPorto ganhando o jogo ficou, matematicamente, a ser o novo campeão nacional, veio a provar-se mais tarde que não foi uma boa decisão. O palco, merecido, que deveria ter sido dado ao novo campeão nacional de futebol 11 (gosto desta expressão, 11, como se dizia antigamente), foi compensado com tempo de antena na comunicação social, com o FCPorto a fazer-se de vítima, e como os portugueses gostam de quem se vitimiza.
Para ser um clube realmente grande, tem de ter atitudes de superior grandeza e não colocar no sistema de som uma canção que enaltece Lisboa., circunscrevendo o clube a uma cidade. O BENFICA é um clube nacional. O BENFICA é um clube que ultrapassas as fronteiras do próprio país.
Atitude inteligente teria sido, darem os parabéns ao novo campeão nacional, acalmando os adeptos dos seus clubes, e os dirigentes  do outro clube ficariam assim sem microfone para «verburricarem» as costumadas piadas.
José Mourinho, respondendo desta forma a Di Stéfano, demonstra inteligência. Sabe dar um passo atrás para mais tarde avançar mais rapidamente. Assim os resultados desportivos o permitam.