Esta chuva, como de costume não me deixa dormir um sono descansado.
Espero que as pessoas que manifestaram interesse em ir ao Passeio Pedestre de Colares até aos Capuchos e volta, não tenham receio pela eventual queda de alguns aguaceiros e venham divertir-se com as belas paisagens e caminhos perfeitos, onde é possível apanhar castanha, pequena mas saborosa e além disso os medronhos já estão maduros nas árvores e são sempre um sucesso. Estava eu preocupado com tudo isto, razão pela qual o sono parecia estilo pisca pisca, ora adormecia, ora acordava. E sonhei. Sonho ou realidade? Realidade ou pesadelo?
- BOOOOOOOOOOOOLAS. Renheda-se. Vida a minha. Logo eu o melhor 1º ministro que há memória, pelo menos o mais bem vestido, cai em cima de mim todo este rol de problemas. Por que é que fui arrogante e não dei ouvidos à Maria Manuela? Arrogante?, queria dizer personalidade vincadamente forte. Luis Amado, como é que vamos sacudir a água do nosso capote? Como é que vamos resolver o meu problema?
- O teu problema? Queres dizer o problema do país - admira-se o ministro dos Negócios Estrangeiros.
- Não percebes? - reage, com desagrado, o 1º ministro - Se o governo cai, o que é que eu vou fazer na vida? e Portugal não está preparado para viver sem a minha visão. Sim, porque como toda a gente sabe eu sou um grande visionário.
Luis Amado fica um momento pensativo e acaba por dizer: O problema que foi criado é grande, mas se o dividirmos por 2, ficamos só com metade do problema para o nosso lado - reflecte Luis Amado em voz alta - Sim! - Responde Sócrates numa atitude exclamativo/expectante.
- Então - continua o ministro - quando tu estiveres fora do país, em Macau, eu dou uma entrevista a um jornal, a dizer que deveria ser criado um governo de salvação nacional, dividindo assim esta situação com a oposição. Se for preciso até digo que estou disponível para saír, para outro Partido indicar um nome para o Ministério dos Negócios Estrangeiros.
Sócrates, semicerra os olhos, fica pensativo, pesa os prós e os contras e acaba por dizer: Mas assim, parece que já não tenho mão nos meus ministros. Por outro lado não sou eu que coloco essa questão em cima da mesa e até posso dizer que estamos disponíveis para essa solução e a oposição é que não quer ajudar Portugal em tempo de dificuldades. Assim, não vai parecer que estou a pedir alguma coisa a alguém. Sim, porque como sabes, eu não tenho que pedir nada. Eu posso, quero e mando.
Entretanto adormeci profundamente e não sei qual foi o resto da conversa.
Não sei se posso confiar nos meus sonhos, não fazendo portanto ideia se alguma coisa parecida terá, ou não, acontecido e também não li os jornais do fim-de-semana.
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