Soubesse eu conjugar as palavras por forma a que cada letra reflectisse um tom que conjugados tomassem formas e cores em tela e pudesse assim alto e bom som dizer o sentimento que pela minha Terra tenho. Ai se eu soubesse. Ai assim pudesse.

Segunda-feira, 30 de Novembro de 2009
Estórias de Colares

Com autorização do senhor Alberto Luís de Oliveira aqui transcrevo a história que teve a amabilidade de partilhar com os 2 Nunos.
No dia 1 de Janeiro de 1945, no rés-do-chão da sede da Banda, estava uma senhora em trabalho de parto. No 1º andar, na sede propriamente dita, estava a decorrer um baile da «Passagem de Ano».
A D. Cassilda, parteira de grande parte da população mais adulta de Colares, estava no baile de onde foi chamada à pressa para acorrer a mais um nascimento. Mandou a D. Cassilda parar o baile, pois a prioridade era o bebé nascer.
Alberto May Tota, figura de proa da Banda, prontificou-se a ser o padrinho da criança. Ficando no registo como madrinha a Banda dos Bombeiros Voluntários de Colares. (!!!) A criança tomou então o nome Alberto Luís de Oliveira, ficando com o nome do padrinho, Alberto.
Na Igreja, foi padrinho o senhor da Palmeirinha e como madrinha Nossa Senhora da Assunção.

Agora a segunda história onde está também Alberto May Tota.
Recorrendo ao livro «Cem Anos Fazendo o Bem», editado pela Associação dos Bombeiros Voluntários de Colares por altura do seu centenário, tendo como autor o nosso saudoso António Caruna, na página 17, segundo parágrafo, podemos ler, sobre a dificuldade do eléctrico chegar às Azenhas do Mar:
«Havia até quem afirmasse, para demonstrar a sua descrença, que os "eléctricos" só chegariam às Azenhas do Mar quando o chafariz do Arcão deitasse vinho em vez de água. A verdade é que, alguns anos mais tarde, Alberto May Tota, no dia da inauguração desse prolongamento, mandou colocar uns barris de vinho devidamente canalizados ao chafariz e este, sem que nisso houvesse qualquer espécie de milagre, mas antes um puro acto de prestidigitação, deitou realmente vinho.
Os mais incrédulos puderam regalar-se com o precioso néctar e comprovar a sem-razão da sua incredulidade.
Ao que dizem, um tal Jacinto, só à sua conta bebeu 28 canecas que lhe valeram um "pifo" altamente comemorativo».

António Caruna escreveu ambos os livros comemorativos dos respectivos centenários, dos Bombeiros e da Banda. No livro dos Bombeiros, o apelido Tota aparece só com um «t», no livro da Banda, na página 352, aparece Totta com «tt». Com certeza que o autor sabia como se escreveria. Será um erro tipográfico?



estupefactado por NunoCosmeMoreira às 19:57
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